O presidente da Federação Argelina de Futebol (FAF), Walid Sadi, anunciou nessa quarta-feira uma "separação amigável" com o treinador da seleção, Djamel Belmadi, após a derrota dos ´Verts´ para a Mauritânia na noite passada, no jogo realizado no estádio de Bouaké, na Costa do Marfim, que resultou na eliminação da Copa Africana de Nações.

"Me reuni com o treinador, Djamel Belmadi, para discutir as consequências desta amarga eliminação, e chegamos a um acordo amigável para dissolver a associação e encerrar o contrato que liga o treinador à FAF", escreveu Sadi em uma mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X.

"Prometemos aos torcedores da seleção nacional que o que aconteceu é o início de uma mudança radical e até mesmo uma verdadeira revolução no nível da Seleção Argelina para criar um ambiente ideal para trabalhar e aproveitar esse contratempo para restaurar a nossa posição no cenário continental e internacional", acrescentou.

Na manhã desta quarta-feira, a agência de notícias ´APS´ informou que Belmadi, no cargo desde 2018, anunciou a sua renúncia aos jogadores no vestiário depois de não conseguir a classificação da Seleção Argelina para as oitavas de final desta competição pela segunda vez consecutiva desde a edição de 2021 disputada em Camarões. O ex-jogador do Paris Saint-Germain, Marselha e Manchester, de 47 anos, conhecido por seu afeto por seu país de origem, deverá formalizar a sua renúncia quando retornar à Argélia, acrescentou a mesma fonte.

A seleção argelina conquistou apenas 2 pontos com 2 empates, o primeiro contra Angola (1-1) e o segundo contra Burkina Faso (2-2). Com este resultado, a Argélia, campeã da CAN em 2019, terminou na lanterna do Grupo D, atrás de Angola (7 pontos), Burkina Faso (4 pontos) e Mauritânia (3 pontos).