Assinados primeiros acordos para uso do Corredor do Lobito

Na cidade sul-africana do Cabo duas companhias assinaram um contrato de vários anos para o uso da linha de caminhos de ferro do Lobito, usada para a exportação de minérios da Zâmbia.

O acordo foi assinado pelas companhias Trafigura e o complexo de cobre Kamoa Kakula para o transporte de minérios, através dessa via por um minimo de seis anos, disse o portal ESI Africa.

Esse complexo é uma “joint venture” das companhias Ivanhoe Mines e Zijin Mining.

O acordo é a primeira assinatura a longo prazo dedicado ao uso dessa via de exportação que, nos próximos meses e anos vai conhecer grandes investimentos, com a ajuda de investimentos americanos de centenas de milhões de dálares.

A Trafigura disse que antes do fim desta década a exportação anual por essa via deverá atingir um milhão de toneladas. A companhia tem autorização para exportar até 450 mil toneldas anualmente a partir do próximo ano.

O complexo de cobre Kamo Kakula terá o uso minimo de 120.000 toneladas e um máximo de 240.000 toneladas de produtos de cobre, a partir de 2025. Este ano a companhia irá exportar por essa via 10.000 toneladas.

O co-diretor excutivo da Ivanhoe Miens Robert Friedland afirmou que o corrredor do Lobito está “rápidamente a tornar-se numa das rotas de transportes mais importantes para o mundo do metal vital cobre”.

Em 2022 um consórcio composto pela Trafigura, a Mota Engil e a Vecturis receberam uma concessão de 30 anos para a operação, adminsitração e manutenção da linha de caminhos de ferro do Lobito e para o porto de minerais do Lobito.

Já os governos de Angola, Republica Democrática do Congo e a Parceria para Investimentos de Infraestruturas dos Estados Unidos estão envolvidos no projeto de modernização e reparação do Corredor do Lobito.

Prevê-se um investimento de mais de 500 milhões de dólares durante o período da concessã0, com um potencial investimento de pelo menos 250 milhões de dólares dos Estados Unidos.

Esse investimento servirá para renovar secções da linha de caminhos de ferro e outras infraestruturas associadas a isso e também assegurará a compra de 1.500 vagões e 35 locomotivas.

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Fonte:  Voa Português

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