Detido comandante da Guarda Nacional da Guiné-Bissau

 

Detido comandante da Guarda Nacional da Guiné-Bissau

De acordo com as fontes, o coronel Vítor Tchongo "e mais alguns soldados" da Guarda Nacional foram detidos por elementos da Polícia Militar, depois de confrontos armados entre a Guarda nacional e forças do Batalhão do Palácio presidencial que começaram ao início da madrugada de hoje.

Os confrontos ocorreram numa altura em que o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan, se encontra fora do país.

Na capital da Guiné-Bissau deixaram de ouvir-se, por volta das 09h00, os disparos de armas, que começaram cerca das 01h20, prolongaram-se por alguns minutos e voltaram a ouvir-se pouco depois das 07h00.

Nos dois momentos, os tiros ecoaram por toda a cidade de Bissau e partiram das imediações do quartel no bairro de Luanda e de outras instalações da Guarda Nacional, de acordo com os relatos que foram chegando à Lusa.

A zona dos bairros mais próximos dos disparos, como Santa Luzia, Luanda, Empantcha esteve, nas primeiras horas da manhã, sem movimentos de viaturas e pessoas, algum comércio encerrou, mas em outras zonas da cidade a população manteve as rotinas normais, mesmo com o som dos disparos.

Fontes militares afirmam à Lusa tratar-se de confrontações entre elementos da Guarda Nacional e forças do Batalhão do Palácio presidencial.

Os tiros acontecem na sequência de tensões vividas durante toda a noite de quinta-feira, depois de o Ministério Público ter decretado a prisão preventiva do ministro das Finanças, Sulemaine Seide, e do secretário de Estado do tesouro, António Monteiro.

Os dois membros do Governo foram levados para a sede da Polícia Judiciária, de onde terão sido retirados das celas por elementos da Guarda Nacional, segundo indicaram à Lusa várias testemunhas.

Os governantes estão a ser investigados no âmbito de um pagamento de seis mil milhões de francos CFA (cerca de 10 milhões de dólares) a 11 empresários, através de um crédito a um banco comercial de Bissau.

O ministro Suleimane Seidi foi ouvido, na segunda-feira no parlamento, onde confirmou a solicitação do crédito e ainda defendeu que todo o processo obedeceu à legalidade e ainda reafirmou ser um procedimento normal entre os Governos da Guiné-Bissau.

Logo após a denúncia do caso, o Ministério Público efetuou buscas e apreendeu documentos no Ministério da Economia e Finanças e ainda no banco que concedeu o crédito para o pagamento aos empresários.

Vários dirigentes do Ministério da Economia e Finanças já foram ouvidos desde a semana passada e hoje os dois principais responsáveis da instituição foram detidos.

Suleimane Seidi e António Monteiro são dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que lidera a coligação PAI -Terra Ranka, no Governo, juntamente com o Partido da Renovação Social (PRS), Partido dos Trabalhadores da Guiné (PTG) e mais cinco pequenas formações políticas.

O Madem G15, partido que apoia o presidente da República Umaro Sissoco Embaló, e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU - PDGB) são os únicos da oposição no parlamento.

Leia Também: Tiros de armas de guerra ouvidos em Bissau

Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação

Multicultural, segura e cosmopolita: assim é Toronto. Reserve já!

Para ver... e apostar. Os jogos que vão marcar a semana

Fonte: Noticias Ao Minuto

Autor
Web Developer

tempo

Nulla sagittis rhoncus nisi, vel gravida ante. Nunc lobortis condimentum elit, quis porta ipsum rhoncus vitae. Curabitur magna leo, porta vel fringilla gravida, consectetur in libero. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum.

Você pode gostar

0 Comentário(s) Comentar

Deixe seu comentário