Segundo o Comité Nacional Republicano, quatro candidatos reuniram os critérios exigidos para participar no quarto debate: o ex-governador de Nova Jérsia Chris Christie; a ex-embaixadora norte-americana junto da ONU Nikki Haley; o governador da Florida, Ron DeSantis; e o empresário Vivek Ramaswamy.

A qualificação exigia que os candidatos tivessem um mínimo de 80 mil doadores e 6% das intenções de votos em duas sondagens realizadas nos Estados Unidos.

O quarto debate -- depois dos realizados em Wisconsin, Florida e Califórnia -- terá lugar na cidade de Tuscaloosa, no estado do Alabama, e durará aproximadamente duas horas. O início está programado para as 20:00 locais (02:00 de quinta-feira em Lisboa).

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, candidato favorito nas primárias do Partido Republicano, irá falhar o quarto debate, tal como optou por fazer em relação aos três anteriores.

Com o campo de candidatos a diminuir, e quando faltam apenas algumas semanas para o estado de Iowa ir a votos para as primárias do Partido Republicano, em 15 de janeiro, aumenta a pressão sobre os candidatos para mostrarem que são capazes de enfrentar Trump na nomeação Republicana.

Face à superioridade de Trump nas sondagens, os principais meios de comunicação norte-americanos - incluindo o The Washington Post e The New York Times, entre outros - têm lançado fortes alertas nos últimos dias, classificando como "ditadura", "deriva" e "autoritarismo" o cenário que seria vivido no país caso Trump fosse reeleito nas eleições presidenciais do próximo ano.

Posição semelhante foi partilhada por políticos Republicanos que são abertamente anti-Trump, como a antiga congressista do Wyoming Liz Cheeney, que afirmou recentemente numa entrevista à CBS que preferiria mesmo que os Democratas ganhassem as eleições para evitar que o país "caminhasse sonâmbulo para uma ditadura".

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Fonte: Noticias Ao Minuto