Filipinas convoca embaixador chinês por incidentes em águas disputadas

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros das Filipinas, Teresita Daza, afirmou, em conferência de imprensa, que os navios chineses utilizaram canhões de água contra navios filipinos no sábado e no domingo, em águas que Manila considera estarem dentro da sua zona económica exclusiva.

A porta-voz classificou o incidente como uma "violação do Direito internacional".

O primeiro incidente ocorreu no sábado perto dos baixios de Mansiloc (Atol de Scarborough), situado a cerca de 220 quilómetros da ilha filipina de Luzon, e o segundo ocorreu no domingo nas imediações do banco de areia de Ayungin, a cerca de 184 quilómetros a oeste da ilha filipina de Palawan, ambos no Mar do Sul da China.

"A utilização de canhões de água pela China é uma ação grave contra navios filipinos que realizam atividades legítimas na zona. Estas ações violam a soberania e a jurisdição das Filipinas e constituem uma ameaça à paz, à boa ordem e à segurança", afirmou Daza.

A porta-voz filipina disse que o trabalho de abastecimento realizado pelos navios filipinos ocorreu dentro da zona económica exclusiva das Filipinas.

Daza recordou que o Tribunal de Arbitragem de Haia decidiu a favor das Filipinas em 2016 no seu litígio de soberania com Pequim sobre o atol e outras ilhas no Mar do Sul da China.

O Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., denunciou no domingo no X (antigo Twitter) a "agressão e provocação perpetrada pela Guarda Costeira chinesa e milícias marítimas" contra navios filipinos, mas garantiu que o seu país continuará a defender a sua soberania com "determinação".

O chefe do Estado-Maior filipino, general Romeo Brawner Jr., contou que os navios chineses dispararam canhões de água e cercaram e abalroaram uma embarcação filipina.

No domingo, a China alegou que quatro navios filipinos "tentaram enviar material de construção para um navio de guerra encalhado ilegalmente", o que "violou gravemente a soberania chinesa".

A guarda costeira chinesa, que acusou um navio filipino de ter provocado um "pequeno embate", "tomou medidas restritivas de acordo com a lei e os regulamentos" contra os navios do país insular, disse o porta-voz da guarda costeira Gan Yu, citado pelo jornal oficial Global Times.

"A responsabilidade pelo embate é do lado filipino, que provocou intencionalmente os navios chineses", disse Gan.

A China e as Filipinas estão em conflito sobre a soberania de várias ilhas e atóis no Mar do Sul da China, que Pequim reivindica quase na totalidade, apesar dos protestos dos países vizinhos.

As tensões entre Pequim e Manila aumentaram nos últimos meses, à medida que o Presidente filipino reforçou a aliança de defesa com os Estados Unidos e inverteu a aproximação a Pequim promovida pelo seu antecessor, Rodrigo Duterte.

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Fonte: Noticias Ao Minuto

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