Gabinete Parlamentar destaca melhorias no atendimento e tratamento anti-retroviral

O Gabinete Parlamentar de Prevenção e Combate ao HIV enalteceu o trabalho que está a ser desenvolvido nas províncias de Niassa, Nampula e Cabo Delgado no atendimento de pacientes e tratamento anti-retroviral, bem como na garantia de stock de medicamentos nas unidades sanitárias. Este posicionamento foi manifestado durante a apresentação da informação daquele gabinete parlamentar na VIII Sessão Plenária da Assembleia da República e salienta que a evolução da cascata de cuidados e tratamentos para níveis satisfatórios, para o alcance das metas globais 95-95-95 resultado do desempenho dos vários intervenientes da resposta ao HIV e SIDA. De acordo com o Presidente do Gabinete da Prevenção e Combate ao HIV e SIDA, Fernando Lavieque, apesar de estes resultados satisfatórios persistem ainda alguns desafios no concernente à retenção ao tratamento anti-retroviral. “Preocupa-nos a situação de vulnerabilidade da população-chave, que ainda apresenta níveis muito altos de novas infecções, por isso desencorajamos esta prática de comportamentos de risco”, disse Lavieque, sublinhando que outros desafios nestas matérias têm a ver com os mecanismos de gestão do Fundo Global e outras formas de financiamento, de modo a assegurar que estes estejam ligados directamente às organizações comunitárias da base. No que concerne à situação epidemiológica de HIV de Moçambique, o Gabinete indica dados que mostram tendência de redução da prevalência para 12,5 por cento se comparado com os 13,2 do inquérito de indicadores de imunização, malária e HIV e SIDA em Moçambique (IMASIDA 2015). “Apesar desta tendência de redução, Moçambique continua a apresentar uma das prevalências de HIV mais alta do mundo, entre os adultos de 15 e mais anos de idade”, indica o relatório daquele Gabinete Parlamentar. Neste sentido, o Gabinete entende que há necessidade de se aumentar as competências e capacidades do Governo, sociedade civil e provedores de serviços para apoiar a implantação de intervenções e serviços de qualidade em HIV, o reforço das intervenções comunitárias, nomeadamente, igrejas, mesquitas, grupos de apoio, entre outros, de reabilitação e reintegração social dos usuários de drogas injectáveis. “Que o sector privado cumpra integralmente a lei 19/2014 de 27 de Agosto, lei de Protecção da pessoa, do trabalhador e do candidato a emprego vivendo com HIV e SIDA, para a implementação de programas e políticas de resposta à pandemia no local de trabalho”, disse Lavieque. Lavieque entende, igualmente, que há necessidade de envolvimento dos pais e encarregados de educação nas acções de educação dos seus filhos sobre assuntos de saúde sexual e reprodutiva, bem como do cumprimento da lei 6/99, de 2 de fevereiro, Lei que Interdita o Acesso de Menores aos clubes de Diversão Noturna e Lugares Similares, com o envolvimento de todos segmentos da sociedade e de modo particular do Governo. Fonte: O País

Autor
Web Developer

tempo

Nulla sagittis rhoncus nisi, vel gravida ante. Nunc lobortis condimentum elit, quis porta ipsum rhoncus vitae. Curabitur magna leo, porta vel fringilla gravida, consectetur in libero. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum.

Você pode gostar

0 Comentário(s) Comentar

Deixe seu comentário