Governo com limitações para garantir habitação à medida da procura

A habitação condigna é um direito constitucionalmente consagrado a todos os moçambicanos e o Governo é que tem a responsabilidade de definir políticas que visam a materialização deste comando constitucional.

Entretanto, atendendo que na estratificação dos direitos fundamentais este enquadra-se nos chamados direitos económicos por dependerem da capacidade do Governo em materializar financeiramente, o Executivo, na voz do Presidente da República, reconhece que tem feito o que pode, num contexto de falta de recursos financeiros por parte do Estado.

Esta sexta-feira Filipe Nyusi entregou 24 casas do tipo zero, construídas no bairro 28 de Setembro”B”, zona de expansão da vila municipal de Monapo, na província de Nampula. Trata-se de casas evolutivas construídas no âmbito do projecto “Renascer” que está a ser implementado pelo Fundo para o Fomento de Habitação (FFH), que visa essencialmente disponibilizar casas condignas a jovens de baixa renda.

No seu discurso de ocasião, Filipe Nyusi explicou que o governo está a implementar projectos de habitação com base em fundos públicos escassos, por isso o grau de implementação é ao ritmo do “bolo disponível para várias necessidades” como disse.

Detalhou que no âmbito do “Renascer” foram entregues, no ano passado, 100 casas na KaTembe, Município de Maputo, e mais 50 em Pemba, Cabo

Delgado, estando neste momento em construção 89 distribuídas assim: Ribáuè, Nampula, Niassa e Cabo Delgado.

Das 24 casas entregues hoje em Monapo, importa referir que têm um custo estimado em pouco mais de 600 mil meticais, com água e luz. Casa casa está num terreno parcelado de 20 por 30 metros e cada beneficiário recebe uma planta que permite a evolução paulatina da casa, para além da indicação do mapa de quantidades. Os mutuários obrigam-se a amortizar a dívida, sem juros, num período máximo de 20 anos, com uma prestação mensal de 2780 meticais.

O censo da população e habitação feito em 2017 pelo Instituto Nacional de Estatística mostrou que 60% dos agregados familiares em Moçambique vivem em casas precárias, com cobertura de capim e a realidade é mais dramática nas zonas rurais onde vive a maior parte da população nacional.

Fonte: O País

Autor
Web Developer

tempo

Nulla sagittis rhoncus nisi, vel gravida ante. Nunc lobortis condimentum elit, quis porta ipsum rhoncus vitae. Curabitur magna leo, porta vel fringilla gravida, consectetur in libero. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum.

Você pode gostar

0 Comentário(s) Comentar

Deixe seu comentário