Hamas rejeita novas negociações caso Telavive prossiga ataques em Gaza

No decurso de uma conferência de imprensa que decorreu em Beirute, capital do Líbano, Osama Hamdan, um dos dirigentes do Hamas, minimizou a nova vaga de ataques israelitas ao garantir que o braço armado do movimento está preparado para os enfrentar.

No entanto, o representante assinalou que caso Israel insista em prosseguir os constantes bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, não poderão ocorrer negociações nem troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

Nesse sentido, Osama Hamdan responsabilizou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pela permanência dos reféns em cativeiro.

Hamdan sublinhou ainda que o objetivo de Netanyahu não consiste em eliminar o Hamas, mas antes a totalidade do povo palestiniano e as suas reivindicações, frisando que os dois objetivos são "inalcançáveis".

"Isso é impossível", reforçou o dirigente do grupo islamita palestiniano.

"Isso não é um sinal de vitória mas antes um sinal de derrota e da queda do seu Governo", sustentou Hamdan, numa referência à nova fase da ofensiva terrestre das forças israelitas sobre a localidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.

"Netanyahu e o seu círculo de guerra estão a afundar-se cada vez mais no pântano de Gaza", disse Hamdan, ao vaticinar que o atual Governo de Israel vai cair devido às suas ações em Gaza e que o primeiro-ministro será julgado como criminoso de guerra.

O Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas indicou hoje que um ataque israelita a uma escola que albergava palestinianos deslocados pela guerra matou pelo menos 25 pessoas em Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.

Dezenas de feridos e corpos retirados dos escombros da escola foram enviados para o hospital Nasser desta cidade do sul do enclave palestiniano, que voltou nos últimos dias a ser alvo de intensos bombardeamentos conduzidos pelo Exército israelita.

A 07 de outubro, combatentes do Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 60.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, confirmado pela ONU, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, também segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.

As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egito e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira passada após falta de entendimento para prorrogar o acordo.

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Fonte: Noticias Ao Minuto

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