Justiça francesa acusa 'jihadista' detido por ataque junto à Torre Eiffel
- 6 de dezembro, 2023
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Armand Rajabpour-Miyandoab, de 26 anos e conhecido pelo seu islamismo radical e pelos seus distúrbios psiquiátricos, foi indiciado por três crimes, conforme solicitado pela Procuradoria Nacional Antiterrorismo francesa (Pnat), adiantou o seu advogado à agência France-Presse (AFP).
As acusações são por homicídio, tentativa de homicídio e ligação com uma organização terrorista.
Armand Rajabpour-Miyandoab foi colocado em prisão preventiva e confinamento solitário, depois de presente hoje a um juiz de liberdades e detenção (JLD), divulgou depois o seu advotado, sobre uma medida que era exigida pelo Pnat.
O agressor foi detido após o ataque que causou a morte de um turista alemão-filipino, de 23 anos, e feriu outras duas pessoas na noite de sábado, um francês e um britânico, não muito longe da Torre Eiffel, poucos meses antes dos Jogos Olímpicos de Verão, agendados para 26 de julho a 11 de agosto na capital francesa.
Antes do seu ato, este franco-iraniano tinha jurado lealdade ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) e afirmou, sob custódia policial, ter agido em "reação à perseguição aos muçulmanos em todo o mundo".
Perante os investigadores, o jovem apresentou-se "muito frio e clínico", segundo fonte próxima da investigação.
A escolha do local deveu-se à discordância de que um "lugar simbólico" tenha sido iluminado "com as cores de Israel" após o ataque sem precedentes cometido pelo movimento islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro.
"Proveniente de uma família sem qualquer compromisso religioso", segundo fonte próxima da investigação, o jovem converteu-se ao Islão aos 18 anos, caindo "muito rapidamente" na "ideologia jihadista".
Condenado a cinco anos de prisão por conspiração terrorista, após uma ação violenta planeada em La Défense, o bairro empresarial de Paris, em 2016, foi libertado em março de 2020.
O Governo francês está sob pressão depois deste ataque, ocorrido após um em meados de outubro, em Arras, no norte do país, que custou a vida a um professor.
O acompanhamento médico do agressor, em particular, levantou questões e críticas.
De acordo com o procurador antiterrorismo Jean-François Ricard, o suspeito, assinalado por radicalização islâmica, foi "sujeito a uma ordem de tratamento envolvendo monitorização psiquiátrica rígida e controlada" até ao final da liberdade condicional, em 26 de abril de 2023.
"Houve claramente uma falha psiquiátrica, os médicos consideraram em várias ocasiões que ele estava melhor", adiantou na segunda-feira o ministro do Interior, Gérald Darmanin, suscitando críticas no mundo médico.
"Não é o fracasso da justiça. O primeiro responsável e talvez o único responsável por este ato terrorista é o seu autor", defendeu hoje, por sua vez, o ministro da Justiça, Eric-Dupond-Moretti.
"Como podemos forçar alguém a tomar a medicação? É nisso que estamos a pensar", acrescentou.
Uma mulher já conhecida pelos serviços secretos, ligada ao agressor, segundo fonte próxima da investigação, foi libertada na terça-feira à noite, sem qualquer acusação até ao momento.
Segundo fonte ligada ao processo, esta mulher de 27 anos "pertence à esfera 'jihadista'" e recebeu recentemente uma proposta de casamento do agressor.
Os pais do agressor foram libertados na segunda-feira, depois de também detidos.
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Fonte: Noticias Ao Minuto
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