Lyon condenado por discriminação sexual contra antiga jogadora

Segundo informações avançadas pelo jornal francês L'Équipe, o Lyon foi condenado por discriminação sexual contra uma ex-jogadora da formação, demitida em 2018. O clube deverá pagar vários milhares de euros, ao passo que a vítima exigiu quase dois milhões.
Excluída do clube em 2018, a futebolista alega que não continuou no clube por ser mulher e que, para além disso, foi sancionada pelo Lyon por ter denunciado atos de agressão sexual por parte de um treinador.
Agora, segundo o L'Équipe , o clube do Lyon foi condenado a pagar-lhe 3 mil euros de indemnização pelos danos morais, bem como 500 euros de indemnização pelos danos resultantes "da perda de oportunidade" de ter jogado. O homem acusado de assédio sexual foi alvo de uma multa e pena de prisão suspensa de seis meses.
Na decisão, a que o L'Equipe teve acesso, a justiça critica o OL por não ter estabelecido acordos de formação para as jogadoras, enquanto este é o caso dos jogadores masculinos. Segundo o tribunal, “há motivos (...) para considerar que a discriminação alegada pela Senhora (...) está estabelecida” e baseada no sexo. O advogado da vítima, Me Slim Ben Achour, sublinha “uma enorme satisfação e uma vitória histórica, que pretende mudar as coisas”.
Ainda tendo a possibilidade de recorrer, o clube mostra-se “muito surpreendido com a decisão que nos acusa de não termos assinado um acordo de formação com a jogadora em 2017, acordo que só foi autorizado por decreto ministerial em junho de 2023, e para o qual temos feito campanha por vários anos.” O clube liderado por Tetxtor lembra ainda que o tribunal rejeitou “qualquer ligação entre a rescisão e uma possível denúncia de violência sexual”.
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Fonte: Noticias Ao Minuto
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