Malawi: Governo investe 100 mil milhões de kwachas na agricultura de irrigação

Governo do Malawi investe cem mil milhões de kwachas, cerca de 3 mil milhões e oitocentos mil meticais, na agricultura de irrigação, para salvar o país da insegurança alimentar, face a seca cíclica provocada pelo El Niño.

Com este investimento, espera-se que o país venha a colher 300 000 toneladas métricas de culturas diversas com destaque para o milho e arroz.

O valor, foi disponibilizado no âmbito do Programa de Resposta à Insegurança Alimentar na época de escassez de chuva, visando permitir que haja duas colheitas antes da próxima safra.

O ministro da agricultura do Malawi, Sam Kawale explicou que este fundo deverá beneficiar agricultores comerciais que deverão usar a água dos rios Chire, Lago Malawi e outros para a irrigação.

O valor será ainda colocado à disposição do Fundo Nacional de Capacitação Económica, à Universidade de Agricultura e Recursos Naturais de Lilongwe e à Autoridade do Cinturão Verde, para juntos estabelecerem uma rede de produção de comida e uma cadeia de valor.

Numa primeira fase, a Corporação de Desenvolvimento e Marketing Agrícola ADMAC, vai-se responsabilizar pela compra dos excedentes agrícolas para posterior venda a preços bonificados à população.

Para o efeito, o governo direccionou a este sector, 40 biliões de kwachas cerca de 1.5 bilião de meticais.

Especialistas em agricultura, saúdam a medida, dizendo que irá ajudar a impulsionar a produção de alimentos, mas alertam ao governo para ser mais estratégico na sua abordagem.

Horace Phiri, alerta para uma utilização prudente dos recursos e apela ao governo a ser exigente para que os benefícios sejam sustentáveis.

Por seu turno, Tamani Nkhono Mvula, disse que o país tem um enorme potencial para irrigação, necessitando de financiamento.

Na proposta de Orçamento Nacional para 2024/25, 45% do valor vai para o sector agrário para o financiamento de projectos destinados a aumentar a comercialização e a produtividade agrícola, o que poderá promover a resiliência do sector aos choques climáticos e meteorológicos. (RM)

Fonte: RM

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