Moçambique adopta medidas resilientes para combater desastres naturais

O governo moçambicano diz que vai continuar a implementar reformas para reduzir o impacto das mudanças climáticas e melhorar a segurança alimentar no país.

A garantia foi dada em Maputo, pelo Primeiro-Ministro, na sessão virtual da terceira Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros do Mecanismo Africano de Revisão de Pares, MARP.

Falando em representação do Presidente da República, Adriano Maleiane apontou, no evento, as medidas que o executivo adoptou para tornar o país mais resiliente aos desastres naturais.

Maleiane destacou, como exemplos das acções em curso, a implementação de planos e estratégias diversas, a construção de infra-estruturas resilientes e a melhoria do sistema de aviso prévio.

Nos últimos dez anos, as mudanças climáticas afectaram mais de dez milhões de pessoas e causaram danos em diversas infra-estruturas sociais e económicas no em Moçambique.

O Banco Mundial (BM) afirma que o impacto das mudanças climáticas em Moçambique pode vir a “empurrar” 1,6 milhões de pessoas para a pobreza até 2050, destacando ainda que poderá haver uma redução de 30% das receitas no sector agrícola, observa o Relatório do Banco Mundial sobre Clima e Desenvolvimento para Moçambique, divulgado no ano passado.

O relatório avalia como as mudanças climáticas e a descarbonização global poderão impactar o povo de Moçambique e o desenvolvimento do país nas próximas décadas, e sugere vias de acção.

O relatório delineia quatro prioridades que podem impulsionar a adaptação climática de Moçambique, construir resiliência e promover o crescimento de baixo-carbono, enquanto se cumprem objectivos de desenvolvimento mais amplos num contexto de espaço fiscal apertado.

As quatro prioridades são: (I) adopção de medidas em toda a economia para aumentar a capacidade de adaptação do país, (II) priorização do desenvolvimento e manutenção de infra-estruturas críticas, (III) protecção dos mais vulneráveis enquanto se promove o crescimento verde, resiliente e inclusivo, e (IV) capitalização da riqueza energética e mineral de Moçambique. (RM)

Fonte: RM

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