Mulheres são as principais vítimas do tráfico de seres humanos

A representante da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Angola, Cláudia Victor, revelou esta quarta-feira, no Dundo, província da Lunda-Norte, que nos últimos dois anos, as mulheres foram as principais vítimas dos traficantes de seres humanos.

A responsável fez esta revelação durante a formação sobre “os Direitos Humanos e Dimensões Humanitárias das Migrações”, dirigida a oficiais da Polícia de Guarda Fronteiras, Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e Polícia Fiscal Aduaneira, sublinhando que nos últimos dois anos Angola registou mais de dez casos, cujas principais vítimas foram as mulheres.

Disse que após a frustração do crime e a recuperação das vítimas nas mãos dos traficantes, as padecentes receberam a devida assistência, com acompanhamento médico e psicológico, para o tratamento dos traumas apresentados e posteriormente foram reunificadas e reintegradas no seio familiar.

Deu a conhecer  que este ano a OIM  ainda não registou novos casos, esclarecendo que os dados são fornecidos pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, com o qual tem vindo a trabalhar, nos últimos dois anos, nas acções de sensibilização e disseminação de palestras, formações e outras actividades sobre este fenómeno.

Apontou a vulnerabilidade psicosocial do indivíduo, a pobreza, a necessidade de melhorar as condições de vida e a possibilidade de poder mudar de país, como as principais causas do tráfico de seres humanos em Angola.

Por outro lado, disse que a formação com a duração de três dias, tem como objectivo fortalecer e capacitar os oficiais da primeira linha para melhor compreensão do papel no processo migratório, como o conceito dos direitos humanos, tráfico, contrabando, desafios na identificação dos migrantes vulneráveis e gestão humanitária das fronteiras e fluxos migratórios.

Os oficiais vão aprender técnicas de elevação dos valores da educação patriótica da Polícia Nacional, estudo das necessidades e princípios fundamentais da assistência aos migrantes e a gestão humanitária de fronteiras. (RM-Angop)

Fonte: RM

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