A Audiência de Barcelona rejeitou a proposta de que o julgamento do jogador Daniel Alves, acusado do estupro de uma jovem na discoteca Sutton, seja realizado à portas fechadas, com exceção do depoimento da mulher, embora não permita a divulgação de imagens ou áudio da audiência.

Em um ofício, a seção 21ª da Audiência rejeitou o pedido do Ministério Público, da acusação particular representada pela vítima e da defesa de Alves para que o julgamento fosse realizado à portas fechadas, embora tenha garantido medidas para proteger ao máximo a identidade da denunciante e sua confrontação visual com o acusado.

O ofício destaca que o caso tem “um evidente impacto midiático que desperta o interesse da imprensa e do público”, e que também por isso, a rejeitou a solicitação do Ministério Público. 

Dessa forma, os meios de comunicação poderão acompanhar o julgamento por meio de sinal interno, sem divulgar imagens ou áudio do mesmo, e a vítima prestará depoimento protegida da visão de Alves por meio de um biombo, com a imagem pixelada e a voz distorcida.

Cabe recordar que o julgamento está marcado para começar no dia 5 de fevereiro e durará três dias, quando a juíza Isabel Delgado Pérez determinará a sentença.