Preços  “disparam” no grossista do  Zimpeto

Há poucos dias das festas do Natal e do fim de ano, há produtos que começam a ficar mais caros no Mercado Grossista do Zimpeto, na Cidade de Maputo. O feijão manteiga, o amendoim e o tomate já têm novos preços, enquanto a batata reno e a cebola importadas continuam com os preços de antes. A equipa de reportagem do jornal O País esteve, na manhã deste domingo, no Mercado Grossista do Zimpeto, onde encontrou Melecina Manave, que fazia as suas compras naquele que é considerado o maior mercado grossista da zona Sul do país. Melecina contava calmamente os trocos e, de forma pausada, manuseava os seus produtos em sacos plásticos. Quando pausou para a breve entrevista, soltou um chiado para desabafar sobre o que estava a vivenciar naquele ponto de convergência de muitas famílias moçambicanas. “Está muito caro, está muito caro mesmo. A batata reno, a cebola… a batata reno custa entre 330 e 450 Meticais. A cebola também subiu, e o bolso não aguenta estes preços.” O “grossista do Zimpeto” abastece outros mercados, não só da Cidade de Maputo, mas de outros pontos próximos, incluindo províncias como Gaza e Inhambane. Naquele mercado, não só se vende tomate a retalho, como também a grosso. Aliás, esse é o propósito para o qual foi criado. O preço da caixa de vinte quilogramas, em uma semana, subiu mais de 100 Meticais, conforme contou à nossa reportagem Fernando Tovele. “Esta caixa de tomate, na semana passada, custava trezentos a trezentos e cinquenta, e esta semana já subiu para quinhentos a quinhentos e oitenta Meticais. Este tomate é produzido em Catuane no Distrito de Matutuine, Província de Maputo.” E o tomate que abunda naquele mercado é de produção nacional, sendo escasso o importado. Júlio José explica as razões do encarecimento. “A chuva que vem caindo está a dificultar o escoamento da produção nas machambas. Os agricultores fazem esforços adicionais para colocar a mercadoria em pontos acessíveis.” E quando chega esta época chuvosa, que coincide com a quadra festiva, é sempre assim, os preços disparam. Está a acontecer o mesmo com o amendoim importado de eSwatine, antiga Swazilândia, e o feijão manteiga de produção nacional, proveniente da nortenha província de Niassa. Nilza Lhongo, que soma décadas dedicando-se à venda desses produtos, partilha os preços. “O saco de 50 Kg de amendoim, nas semanas anteriores, custava entre 3000 e 3800 Meticais e, esta semana, está a ser comercializado por 4200 Meticais. O feijão manteiga custava por aí 4000 Meticais e está agora a ser vendido por 5000 Meticais.” Os legumes também, como feijão verde, estão a ter agravamento de preços. Seguindo sentido contrário, estão a batata reno e a cebola, provenientes da África do Sul, que se mantêm com os mesmos preços de há duas semanas, segundo alguns importadores entrevistados pelo “O País”, variando, a cebola, de 180 a 300 Meticais e a batata reno de 300 a 450 Meticais Fonte: O País

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