Seguindo alta de 3%, investimento direto estrangeiro subirá modestamente em 2024

Neste ano, os fluxos globais de investimento direto estrangeiro poderão “aumentar de forma modesta”, segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad.

Em 2023, o impulso dado por algumas economias europeias ao investimento global ditou um aumento marginal de 3%, ou cerca de US$ 1,37 bilhões, comparado ao ano anterior. 

Estabilização das condições de financiamento 

Monitor de Tendências Globais de Investimento aponta projeções para a inflação e custos dos empréstimos nos principais mercados indicando “uma estabilização das condições de financiamento para acordos de investimento internacionais”.

A publicação, lançada nesta quarta-feira, menciona o Brasil por registrar queda de 22% nas entradas de investimento direto estrangeiro. Mesmo com o número de projetos inovadores ainda estável, o financiamento de iniciativas internacionais caiu, com menos 40% de novos negócios registrados em comparação com 2022. 

Fluxos de investimento direto estrangeiro para os países em desenvolvimento diminuíram 9% no ano passado
© Banco Mundial/Jonathan Ernst
Fluxos de investimento direto estrangeiro para os países em desenvolvimento diminuíram 9% no ano passado

 

Nas Américas, o México distingue-se pelo aumento deste tipo de iniciativas, bem como pela alta de investimentos feitos por outras empresas, governos, suas companhias ou projetos externos. 

A Unctad realça que em nações mais desenvolvidas, os anúncios de projetos de investimento internacionais diminuíram em todos os níveis. Houve uma baixa nos valores de fusões e aquisições de US$ 280 bilhões em relação aos números de 2022. A situação fez despencar de forma direta os fluxos do investimento direto estrangeiro. 

Redução de anúncios de projetos inovadores

Durante o período analisado, os acordos de financiamento de projetos foram US$ 157 bilhões mais baixos. Espera-se que este ano registre uma queda de anúncios de projetos inovadores que afetarão os fluxos.

Nos Estados Unidos, o maior destino do investimento direto estrangeiro, esses movimentos diminuíram 3%. Para o caso de projetos inovadores, a queda foi de 2% e dos acordos de financiamento de projetos em torno de 5%.

Brasil teve queda de 22% nas entradas de investimento direto estrangeiro em 2023
Agência Brasil/Tânia Rêgo

 

A China teve um declínio de 6% no investimento direto estrangeiro, mas cresceu 8% nos anúncios de novos projetos inovadores.

Ásia e África

A agência da ONU aponta fatores como riscos geopolíticos e altos níveis de dívida em algumas nações como possíveis obstáculos à entrada do investimento direto estrangeiro em 2024. 

Os fluxos de investimento direto estrangeiro para os países em desenvolvimento diminuíram 9% no ano passado para US$ 841 bilhões. A queda foi de 12% nas economias em desenvolvimento da Ásia e de 1% na África.

A Ásia e Pacífico é conhecida como um motor do crescimento do investimento direto estrangeiro, mas reportou um declínio de 16% nos capitais movimentados do exterior para a região.

Fonte: ONU

 

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