UNICEF condena "violência sexual" atribuída ao Hamas. Telavive acha tarde

"Os relatos de violência sexual de 07 de outubro são horríveis. Os sobreviventes devem ser ouvidos, apoiados e têm que lhe ser garantidos cuidados. As alegações têm de ser completamente investigadas", afirmou Catherine Russell, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

À mensagem de Catherine Russell, na qual a representante expressou a sua condenação à violência baseada no género e de "todas as formas de violência contra mulheres e raparigas", o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, respondeu tratar-se de uma reação tardia e insuficiente.

Em declarações à agência francesa AFP, Haiat lamentou que a UNICEF tivesse demorado "quase dois meses a falar sobre as vítimas israelitas (...) depois de uma campanha e pressões internacionais" e que não tivesse sido mencionado o nome do grupo islamita palestiniano Hamas na mensagem de Catherine Russell.

"É outra fã de fechar os olhos às atrocidades cometidas pelo Hamas (...) ao não mencionar [o grupo] são legitimadas as suas atividades", disse.

A polémica sobre as acusações de violações e de violência sexual sobre mulheres, raparigas e crianças intensificou-se nos últimos dias, tendo o Presidente norte-americano, Joe Biden, apelado na terça-feira a "uma condenação sem ambiguidade" destas situações.

Depois de repetidamente ter acusado o Hamas de violência sexual nos ataques perpetrados a 07 de outubro, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fez eco dos testemunhos dos reféns israelitas libertados sobre "casos brutais de abusos sexuais e violações".

A 07 de outubro, combatentes do Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre.

As operações militares israelitas já provocaram mais de 16 mil mortos na Faixa de Gaza, 70% dos quais mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.

As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egito e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira passada após falta de entendimento para prorrogar o acordo.

Leia Também: Mia foi raptada pelo Hamas e a sua cadela esteve sempre ao seu lado

Crédito habitação: Poupe no seu crédito habitação com as melhores propostas

Multicultural, segura e cosmopolita: assim é Toronto. Reserve já!

Os jogos (e as apostas) que prometem aquecer a semana e o fim de semana

Fonte: Noticias Ao Minuto

Autor
Web Developer

tempo

Nulla sagittis rhoncus nisi, vel gravida ante. Nunc lobortis condimentum elit, quis porta ipsum rhoncus vitae. Curabitur magna leo, porta vel fringilla gravida, consectetur in libero. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum.

Você pode gostar

0 Comentário(s) Comentar

Deixe seu comentário